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Mãe, vou na casa da vó!

As lembranças podem ressurgir de uma forma inesperada e quando surgir embargar todos os tipos de sentimentos na garganta, pois as lágrimas querem subir até os olhos e regar novamente as memórias que antes eram momentos. As bolachas ou biscoitos para alguns (não quero entrar no mérito regional nesse momento), possuem o combustível exato para ressurgir as lembranças. Explicarei a razão dessa comparação louca, mas fundamentada na mais pura sabedoria brasileira. Compartilhando do mesmo espaço de trabalho em um dos clientes, foi me colocado uma simples e incrível pergunta, que por hora causou o Big Bang em minhas emoções. Um simples pacote de bolacha, foi me oferecido sem a devida importância, veio-me a resposta que não desejaria comer, até o momento que olhei fielmente na embalagem e paralisei. Disse que gostaria apenas de uma, peguei-a fechei os olhos e dei a primeira mordida. A Carol (moça que ofereceu a bendita bolacha) olhou-me e constatou que de fato, tinha eu ficado...

Tempo doente

O tempo anda doente. Vejo como ele está estranho. Sussurra como brisa a calmaria do mundo parado. O tempo anda gritando. Vejo como seus olhos gritam. Cabisbaixo de olhar, procurando um fiozinho de esperança. Lembro do tempo que era primavera. Era tão apaixonado que mandava flores para os jardins. Saudade do tempo outono. Aquele que equilibrava a brisa e o sol na mesma mão. Ei tempo, o que houve? Sinto medo de nunca mais te ver. Me perdoa por reclamar do tempo verão, e seu calor. Volta pro meu mundo,  Pode voltar com rancor mesmo. Precisamos andar no seu lado como uma criança. Viver novos ciclos, correr em teus braços, esquecendo do passado Volta pro meu mundo e deixa pra lá o inverno. Wellingtton Jorge