Severina
Lá no fim da rua, todos os dias vejo a “Dona”. - Bom dia, meu menino! - Bom dia, minha senhora! E como um disco riscado na vida, ouço uma voz embargada e suave. Novamente, sei que no fim da rua, por todos os dias verei a Dona. Quando me dei conta, já não era apenas um “Bom dia” era um diálogo, curto, mas era... Acredita que mudei meu caminho apenas para compartilhar um “bom dia” todos os dias? Ora! É nisso que a vida é feita de “bons dias” e bons gestos, quem sabe quando o fim da rua chegar para mim, eu falarei: - Bom dia, meu jovem! (e ouvirei) - Bom dia, meu senhor! Wellingtton Jorge